quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sequência didática: Pesquisando e escrevendo sobre os animais

Sequência Didática: Pesquisando e escrevendo sobre os animais
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Veja como aproveitar as atividades de leitura e escrita desenvolvidas ao longo de uma sequência didática sobre os animais para propor a reflexão sobre a escrita

Objetivos
- Ampliar o conhecimento sobre a variedade de animais.
- Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre os animais.
- Avançar no conhecimento sobre o funcionamento do sistema de escrita e na aquisição da leitura e da escrita convencional.
- Ler para localizar informações
- Desenvolver o comportamento leitor e escritor durante o processo de produção textual.

Conteúdos
- Práticas de leitura e escrita.
- Sistema de escrita.
- Animais vertebrados e invertebrados.

Anos
1º e 2º anos

Tempo estimado
Dez aulas.

Material necessário
Prancheta, folhas de sulfite, lupas, lápis preto, borracha e pá de jardim.

Livros
Meu 1º Larousse dos Animais, 160 págs., Editora Larousse, Tel.: 11 3855-2290, 44,90 reais.

Ciência Hoje na Escola: Bichos - volume 2, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (Org), Inst. Ciências Hoje, Tel.: 0800 7278 999, 39 reais.

Penas, peles, pêlos, escamas e outros revestimentos, de José Luis Pizzorno

Vespas: de vilãs a parceiras, de Fábio Prezoto, Simone Alves de Oliveira Cortes e André Carneiro Melo

Nina na Mata Atlântica, 36 págs., Nina Nazario, Ed. Oficina de Textos, Tel.: (11) 3085-7933, 26 reais.

Enciclopédias que contenham verbetes sobre animais.

Desenvolvimento
1ª etapa
Explique aos alunos que ao longo de dez aulas eles aprenderão algumas semelhanças e diferenças que existem entre os animais. Para introduzir o tema, mobilize o interesse deles com algumas perguntas, como por exemplo: Como é formado o corpo dos animais? Em que eles se parecem e se diferenciam? Será que todos têm quatro patas? Entregue à turma o livro Meu 1º Larousse dos Animais ou outros livros e enciclopédias que estejam disponíveis na biblioteca escolar. Peça que procurem informações sobre os animais que consideram comuns, raros, diurnos, noturnos, domésticos, selvagens, pequenos e grandes. Quanto maior a diversidade, melhores serão as possibilidades de agrupamentos e mais ricas serão as discussões. Ao final da atividade, peça que comentem os animais que encontraram.

Em seguida, faça uma apresentação oral para explicar como os seres vivos podem ser classificados. Demonstre que há animais que possuem diferentes formas de locomoção (caminham, voam, nadam e rastejam); de alimentação (herbívoros, carnívoros e onívoros) e que alguns são ativos durante o dia e outros à noite. Por último, explique que também é possível classificar os animais quanto à presença ou não de esqueleto interno, ou seja, podem ser vertebrados e invertebrados e que essa é uma diferença interna. Atente para que os alunos atribuam o significado correto a cada termo novo apresentado. Depois de expor, abra um espaço de discussão.

Sugira que seja feita uma síntese coletiva das ideias mais importantes que foram expostas. Para isso, os alunos devem tomar nota dos pontos principais com o objetivo de organizar e conservar a memória da exposição. Explique que essa é uma maneira particular de escrever, em que não precisamos colocar tudo o que foi dito, não se usa, necessariamente, uma linha contínua e que é possível destacar apenas algumas palavras que remetem as ideias centrais. Como provavelmente será a primeira vez que farão uma atividade como essa, a tomada de notas deve ser coletiva, onde o professor serve de escriba. Proponha algumas perguntas como: "O que pareceu importante sobre o tema apresentado?". Enquanto eles respondem, escreva na lousa o que é ditado. Faça intervenções para que compreendam a importância de tomar notas das informações estudadas, como por exemplo: "Vocês estão dizendo que alguns dos animais comem plantas. Durante a minha exposição foi dito como eles são chamados, quem lembra qual foi a palavra que utilizei?"

2ª etapa
Entregue aos alunos diferentes enciclopédias e outros livros sobre animais que a escola tenha em seu acervo. Peça que leiam os verbetes e observem as imagens para identificar como é formado o corpo dos animais. Pergunte se todos possuem cabeça, tronco e membros, quais possuem patas ou asas, se o corpo é revestido por penas, pelos, plumas ou escamas, etc.

Aproveite o momento para explicar como funciona o índice da enciclopédia e de que forma ele ajuda a localizar o que procuramos. Para isso, exemplifique como utilizá-lo em outros livros que estejam à disposição da sala. Apresente diversos títulos que tenham diferentes tipos de índices: alfabéticos, temáticos, sumários com ou sem descrição dos conteúdos, índices com imagens, etc.

Distribua para cada um dos alunos cópias de parte de um índice ou de uma lista com nomes de animais que começam com uma mesma letra, como por exemplo, aranha, abelha, etc... Leia os nomes em uma ordem aleatória e não aponte para cada um deles enquanto lê. Peça que eles circulem um dos nomes. Enquanto as crianças respondem, acompanhe o trabalho dos grupos. Peça que eles compartilhem suas respostas. Faça intervenções adequadas à hipótese de escrita de cada aluno para que ele volte ao texto e se apoie nas letras para justificar suas escolhas. Eles avançam quando cada um socializa as respostas e os procedimentos utilizados.

Em seguida, forme grupos de três pessoas e peça que os alunos explorem os materiais de leitura, como enciclopédias ou o livro Nina na Mata Atlântica. O objetivo é folhear e interpretar ilustrações para encontrar informações específicas sobre o gambá.

Durante a leitura exploratória, faça algumas intervenções: Peça que marquem com um papel a página em que há informações que estamos procurando. Pergunte por que acham que esta página pode oferecer informações sobre o corpo dos gambás? Como encontrou essas informações? Pelas imagens? Solicite que leiam em voz alta para confirmar a informação encontrada. Depois de os grupos selecionarem os materiais e as respectivas páginas, solicite que compartilhem os resultados da leitura exploratória.

3ª etapa
Proponha que, em duplas, os alunos façam as legendas para algumas imagens dos animais estudados, como o gambá e o jabuti. Entregue a cada dupla uma folha com a atividade. Peça para eles escreverem o nome das partes do corpo indicadas com setas e também citarem algumas de suas características. Como modelo, escreva em uma das setas que está no desenho do jabuti: o casco serve para proteger o jabuti dos seus predadores.

Convide-os a escrever da melhor forma que puderem, com os conhecimentos de que dispõem. Para ajudá-los a resolver as dúvidas que surgirem, deixe ao alcance de todos as letras do alfabeto, uma lista com os nomes dos alunos da classe, fichas com as anotações sobre os animais estudados, calendários de aniversário e livros.

Para as crianças que não leem convencionalmente, mas que já conhecem o valor sonoro convencional das letras selecione uma página com uma informação específica, como por exemplo, as partes do corpo do jabuti. Leia para o grupo o título desta página e comente o que as imagens revelam. Depois proponha que busquem onde está escrito patas dianteiras nesta página. Para encontrar essa informação e resolver esse problema de leitura, as crianças que ainda não leem convencionalmente, irão lançar mão da disposição gráfica do texto, dos índices qualitativos, do valor sonoro convencional que conhecem. Portanto, colocarão em jogo tudo o que sabem sobre o sistema de escrita para descobrir o que não sabem.

Enquanto as crianças escrevem, supervisione os grupos, intervindo para que foquem sua atenção no conteúdo que precisam escrever: Isto é uma pata ou uma cauda? Os gambás têm dentes? Como se chama essa parte mais dura do jabuti? Ou Como são chamadas as patas da frente? Nesse momento, o foco da reflexão está no que escrever, por isso, é importante registrar como cada um dos alunos escreveu cada palavra, quais são as reflexões que fizeram sobre o sistema de escrita para que, em uma próxima atividade, possa considerar esses saberes para ajustar melhor o desafio da proposta e das intervenções.

4ª etapa
À medida que avançam, escreva junto com as crianças um quadro para organizar as informações pesquisadas nos livros e enciclopédias. A intenção é registrar as informações obtidas na etapa anterior, compará-las e chegar a algumas generalizações sobre as características dos animais estudados. Depois de finalizado, faça uma cópia da tabela deixando intencionalmente algumas colunas vazias para que os alunos completem com os dados correspondentes.
Animal
Partes do corpo
Tipo e quantidade de membros
Tipo de revestimento
Gambá
Patas
Orelhas
Olhos brilhantes
Cauda longa
Peludo
Dentes afiados
Bolsa na barriga
2 patas dianteiras e 2 patas traseiras

Sabiá
Penas
Patas
Bico
Olhos
Pescoço
Cauda

Penas

Em seguida, organize a turma em duplas produtivas, ou seja, reúna alunos com escrita silábica, que já fazem uso do valor sonoro convencional das letras com estudantes com escrita silábica que fazem pouco ou nenhum uso do valor sonoro, com outros de escrita silábico-alfabética ou de escrita pré-silábica. É importante que os aqueles com escrita pré-silábica não sejam agrupados entre si para realizarem esse tipo de atividade: para eles, é importante a interação com alunos que já construíram a compreensão de que a escrita representa a fala - o que eles ainda estão em processo de compreender.

Circule pela sala. Faça intervenções específicas para que eles voltem aos textos para responder. Além disso, pergunte se os alunos de cada dupla concordam com a maneira que escreveram. Peça que leiam e justifiquem suas respostas. Por último, realize a revisão coletiva solicitando que cada um apresente suas produções para toda sala.

5ª etapa
Proponha à turma um trabalho de investigação: uma saída a campo para investigar os animais que vivem no jardim da escola ou numa praça próxima. Defina com os alunos os materiais necessários, os animais que serão pesquisados, onde e quais características observar e como tomar notas. Feito isso, forme grupos de três pessoas e explique que cada criança deverá fazer seu próprio registro.

Todos precisam escrever o nome do animal que irão observar e informações como número de patas e como o corpo é revestido. É muito importante conversar sobre que animais esperam encontrar, pois isso prepara o olhar dos alunos para as observações.

Depois que o grupo retornar do estudo de campo, organize as crianças nos mesmos grupos e oriente a próxima atividade: ler e compartilhar as anotações que fizeram com os colegas. Peça que verifiquem se escreveram o nome do animal observado, se colocaram a quantidade de patas, se têm asas, como é o revestimento da pele e outras informações que tenham registrado. Enquanto cada grupo estiver contando para todos o que observou, organize as informações na lousa.

Nesse momento, as crianças podem compartilhar e completar suas informações em grupos menores. Interaja com os grupos para que possam avançar na prática de fazer anotações.

Enquanto revisam suas anotações e confrontam com as anotações dos colegas, elas colocam em jogo diversas práticas de leitura e escrita: ler e ouvir as anotações do grupo, comparam os dados registrados em suas anotações e nas dos outros; participam de discussões sobre quais informação convém deixar ou tirar no texto, completar de maneira pertinente as próprias anotações com as informações recebidas pelos colegas.

6ª etapa
Selecione alguns textos considerados mais difíceis sobre animais invertebrados, como por exemplo Vespas: de vilãs a parceiras. O objetivo é ampliar as informações dos alunos sobre os insetos, que são animais invertebrados e aproximá-los de um material informativo de divulgação científica, concebido para um destinatário geral, seja jovem ou adulto.

Antes ler iniciar a leitura, comente como e onde encontrou o material. Depois da leitura, pergunte aos alunos se compreenderam o que foi lido. Explique quais características as vespas possuem e que explica a sua inclusão na categoria dos insetos. Ajude-os a estabelecerem relações entre o que foi lido e o que já sabem sobre os animais; releia fragmentos para confirmar ou rejeitar interpretações e para relacionar ideias no texto.

Para profundar o conhecimento sobre as particularidades de alguns invertebrados, trabalhe com a turma o capítulo do livro Ciênca Hoje na Escola: Bichos que fala sobre as aranhas e insetos comumente encontrados próximos às casas. Discuta com os alunos os critérios para inclui-los no quadro de invertebrados e analisar essa categoria.

Nesse momento, alterne as situações em que as crianças seguem a leitura feita pelo professor e as que leem por si mesmas. Quando a leitura é feita pelo professor, cada criança deve ter uma cópia do texto em mãos para poder acompanhar a leitura. Nessa situação espera-se que os alunos avancem na compreensão de que os invertebrados também são animais, identificando semelhanças e diferenças com os vertebrados, ao mesmo tempo em que interagem com a linguagem escrita desses textos.

7ª etapa
Proponha à turma a produção de um texto coletivo sobre as semelhanças e diferenças entre os invertebrados e vertebrados, e o que permite inclui-los no grupo dos animais. Certamente os alunos levantarão características como tamanho, tipo de alimentação e tipo de locomoção. Esse é o momento de ressaltar que o principal critério para separar esses dois grupos de animais é a presença de esqueleto, que é uma característica interna.

Os alunos terão o desafio de compor o texto, de tomar as decisões sobre o que escrever e como organizar a linguagem escrita. Portanto, o papel dos ditantes não é apenas dar ideias, mas transformar as ideias em texto, isto é, textualizar, saber como transformar o que ele aprendeu sobre os animais em linguagem escrita.

Durante a produção coletiva faça intervenções no sentido de modelizar os comportamentos escritores e compartilhar as etapas do processo de escrita, como por exemplo: antecipar o conteúdo que se quer comunicar, discutir as diversas formas de expressar as ideias e de textualizá-las, revisar o escrito tanto durante a textualização como depois de terminar a escrita.

Avaliação
Ao longo da sequência observe a participação dos alunos, o quanto ampliaram o seu repertório sobre diferentes tipos de animais, note se são capazes de agrupá-los de acordo com os critérios trabalhados. Verifique também se empregam corretamente os novos termos apresentados.

Analise o quanto cada aluno avançou em relação ao conhecimento sobre o funcionamento do sistema de escrita e na aquisição da leitura e da escrita convencional. Ao longo da sequência avalie também o desenvolvimento do comportamento leitor e escritor durante as atividades de leitura e escrita.
Consultoria
Adaptação da Sequência Didática: Prácticas del lenguaje en contexto de estudio - Animales, elaborada pela equipe de Práticas de Linguagem da Divisão de Educação Primária de Buenos Aires, sob a coordenação da pesquisadora argentina Mirta Castedo.

Projeto Produção e Revisão de Conto de Fada

Produção e revisão de contos de fadas
Objetivos
- Identificar características discursivas dos contos de fadas.
- Reescrever um conto partindo da modificação de seus elementos.
- Planejar, produzir e revisar textos.
- Desenvolver comportamentos leitores e escritores.
- Expandir os conhecimentos sobre a linguagem dos contos.
- Ampliar os conhecimentos sobre a escrita, avançando em suas hipóteses.
- Produzir um livro a partir da reescrita de um conto.
Conteúdos específicos
- Procedimentos de produção e revisão de textos escritos.
- Características dos contos de fadas.
-Leitura e reescrita de contos.
- Contos de fadas modificados em elementos específicos.
Anos
Do 1° ao 5 °
Tempo estimado
 Dois meses.
Material necessário
Contos de fadas tradicionais e modernos.
Livros:
- Chapeuzinho Amarelo, Chico Buarque,
- Chapeuzinhos Coloridos, José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, 56 págs.
- texto de chapeuzinho na versão dos Irmãos Grimm;
- texto de chapeuzinho na versão de Charles Perrault;

Desenvolvimento
1ª etapa
Faça um diagnóstico inicial pedindo que os alunos escrevam o conto  individualmente. Auxilie aqueles que ainda não escrevem alfabeticamente atuando como escriba, pois o objetivo é observar como produzem textos mesmo que ditando ao professor.
2ª etapa
Converse com a classe sobre contos de fadas já lidos. Pergunte quais são os preferidos, que autores os estudantes conhecem e se já leram versões diferentes da mesma história.  Apresente a proposta de produzir contos de fadas modificados. Explique que eles serão organizados num livro.
3ª etapa
Organize rodas de leitura com o objetivo de apresentar diferentes versões da história de Chapeuzinho Vermelho e ampliar o repertório da turma a respeito da linguagem utilizada por cada autor. É importante selecionar obras de boa qualidade,Chapeuzinho Amarelo e Chapeuzinhos Coloridos. Ao final de cada leitura, revejam e comparem as características das histórias e dos personagens. Incentive os alunos a fazerem suas colocações, deixe que explorem os livros e apreciem as ilustrações. E aproveite oportunidades de trabalhar aspectos relacionados ao vocabulário. É possível sugerir, por exemplo, a confecção de um cartaz com as palavras e expressões recém-descobertas - ele pode ser bastante útil, mais adiante, na etapa de produção de textos.
Leia três contos de fadas para a turma e promova uma discussão coletiva. Quando e onde se passa a história? Há personagens bons e maus? O que acontece com eles no final? Peça que os alunos explicitem pistas textuais para justificar as respostas. Sintetize as características comuns dos textos num cartaz, que será fixado na classe.
Modelo de roteiro


4ª etapa
Aprofunde a discussão sobre o que é uma versão. Conte que algumas delas são produzidas de forma intencional - para tornar determinada história mais engraçada, por exemplo - enquanto outras surgem, em função do costume de recontar narrativas de geração em geração. Em seguida, proponha aos alunos a elaboração de um roteiro sobre as principais características das versões de Chapeuzinho Vermelho. O objetivo é sistematizar os aspectos a serem observados e poder acessá-los com clareza e rapidez sempre que for necessário.
5ª etapa
Escolham juntos uma das versões para a reescrita coletiva. Nesse momento, atue como escriba e escreva a história na lousa, tal qual for ditada pela turma. Em seguida, faça uma primeira revisão coletiva, orientando os alunos caso tenham esquecido algum acontecimento ou dado importante. Para isso, vale deixar trechos em branco nos locais em que faltam informações a serem recordadas. Se for necessário, recorra ao texto original, lendo-o novamente para a turma. Garantida a escrita com o conteúdo essencial da história, façam uma segunda revisão, explorando aspectos linguísticos. Oriente a turma a incluir palavras e expressões que tornem o texto mais rico e interessante e que provoquem no leitor a sensação de fazer parte da história.
6ª etapa
Convide a turma a modificar um conto conhecido. Indique a transformação principal e suas decorrências (se o conto se passar em cenário atual, é preciso falar de novas tecnologias, por exemplo). Revise o texto com a classe e, em seguida, divida a turma em duplas.
Peça que modifiquem um conto de fadas repetindo os procedimentos da escrita coletiva.
7ª etapa
Com os textos prontos, é hora de iniciar um trabalho voltado às ilustrações. Para tanto, apresente à turma livros ilustrados a partir de técnicas distintas, tais como:Chapeuzinhos Coloridos,chapeuzinho amarelo entre outros. Fale sobre técnicas como colagens de materiais, bordado e modelagem e proponha o uso de algumas delas a fim de que os alunos experimentem como colocá-las em prática. Escolham coletivamente a técnica que será empregada para ilustrar o conto reescrito e combinem as cenas que serão ilustradas.


8ª etapa
Discuta os aspectos em que a classe demonstrou maior dificuldade. Por fim, peça produções individuais de um conto modificado.
Produto final
Livro com textos dos alunos. Determine com a turma o aspecto do livro e planeje sua composição. Livro produzido coletivamente, a partir de uma versão de Chapeuzinho Vermelho. Se houver condições materiais para a cópia de exemplares, é possível organizar uma tarde de lançamento e autógrafos na escola.
Avaliação
Nos textos individuais, avalie se a linguagem está adequada ao leitor, se a história atende ao interesse dele, se tempo e espaço estão identificados, se o enredo tem personagens e elementos típicos de um conto de fadas, se a transformação foi coerente com a proposta, se os parágrafos foram bem organizados e se o texto está pontuado adequadamente. Avaliação
Uma boa estratégia é montar uma planilha para acompanhar os avanços nos comportamentos leitores de cada aluno com itens como: tem interesse espontâneo pela leitura? Consegue recontar uma história? Faz relação entre os contos que conhece? Para completar, elabore uma planilha de auto-avaliação a partir da qual os alunos possam repensar a trajetória do projeto e analisar, por exemplo, se reconhecem as características de um conto e se conseguem usar procedimentos de reescrita.
Kátia Lomba Bräkling


Projeto - Planeta Água.

Projeto  Planeta água
Objetivos:
- Saber que não existe vida sem água.
 - Compreender a importância da água.
- Conhecer diferentes usos da água.
- Entender sua presença em ambientes distintos.
Conteúdo
- Água.
- Relação entre água e seres vivos.
-recursos naturais.
Anos
1º ao 5º.
Tempo estimado
Dois  mês.
Material necessário
·         Música "Água" (de Paulo Tatit e Arnaldo Antunes, CD Canções de Brincar), revistas usadas, guardanapo de papel, duas garrafas plásticas transparentes de 600 ml, cubos de gelo e caneta Batata, sal, colher e cartolinas.
·         Água em estado líquido, ilustrações ou fotos de seres vivos (animais e plantas) típicos de diferentes ambientes, ilustrações ou fotos de água sendo utilizado (alimentos sendo consumidos, animais matando a sede etc.), sal, batatas cortadas ao meio, sacos plásticos, fita adesiva, formas ou copos plásticos, geladeira com congelador, garrafa PET pequena com tampa, recipiente retangular fundo e o vídeo Como Funcionam as Usinas Hidrelétricas (www.abr.io/video_agua).
·         Batata, sal, colher e cartolinas.
Desenvolvimento
1ª etapa
Peça que os alunos percorram o espaço da escola e observem a existência de água. Eles deverão registrar suas constatações numa folha ou no caderno, em forma de lista. Em seguida, organize uma roda e discuta a utilização da água em cada situação identificada (pergunte de onde vem a água das torneiras, por exemplo). Aproveite para promover uma debate sobre os ambientes naturais onde existe água, monte uma lista e solicite que façam um desenho baseado nela. Lembre-os da existência de água nos aquíferos e de que, embora exista em grande quantidade, uma parcela pequena da água está disponível para os seres vivos. Ao final desta etapa, faça a leitura da letra da música "Água" e converse com os alunos sobre as informações presentes nela (o ciclo da água, a composição das nuvens, a utilização da água no abastecimento e a presença de água no corpo dos seres vivos). A intenção é sistematizar as discussões.
2ª etapa
"A Importância da Água para os Seres Vivos". Insira tarjetas contendo as seguintes descrições: "Água para beber", "Produção de energia", "Hábitat", "Transporte", "Irrigação" e "Utilização nas indústrias", entre outros. Solicite que os alunos colem imagens recortadas de revistas que possam ser relacionadas a cada tarjeta. Depois que eles montarem o painel, discuta os conteúdos apresentados e pergunte se todos concordam com as informações apresentadas, se sugerem mudanças etc.
3ª etapa
Informe que a discussão, agora, será sobre os estados físicos da água. Para tratar dos estados sólido e líquido, providencie alguns cubos de gelo e deixe-os em repouso à temperatura ambiente. Após o derretimento, ajude as crianças a estabelecer uma relação entre os estados sólido e líquido e a variação de temperatura. Já para o estudo da evaporação, solicite que elas adotem os seguintes procedimentos: 1) Identificar as duas garrafas plásticas transparentes com as letras A e B; 2) Preencher com água o conteúdo das duas garrafas até a metade; 3) Usando a caneta para retroprojetor, marcar o nível da água nas duas; 4) Deixar destampada a garrafa A e tampar a garrafa B; 5) Deixar as duas perto de uma janela ou qualquer outro lugar que acelere naturalmente a evaporação. Pergunte: "O que acontecerá com a água nas duas garrafas?". Dois dias depois, será possível observar que o nível da água na garrafa destampada (A) está mais baixo. Já na garrafa tampada (B), o que se observará é a formação de gotículas na sua parte superior. Lance outra questão: "Onde foi parar a água que sumiu da garrafa A?". Peça que os alunos desenhem o experimento novamente, dessa vez registrando o resultado, e comparem às previsões feitas anteriormente. No novo registro, é fundamental que eles escrevam de maneira sucinta aquilo que foi observado. Por fim, contextualize a evaporação com exemplos da vida cotidiana, como o das roupas que secam penduradas em um varal.
5ª etapa
Comece perguntando: "Onde encontramos água?". A ideia é que a turma perceba como essa substância é abundante. Informe que, além de rios e mares, existe água também no subsolo (reservatórios subterrâneos) e no ar atmosférico (sob a forma de vapor). Depois, peça que as crianças falem sobre o uso da água no dia a dia. Elas dirão que a usam quando tomam banho, escovam os dentes etc. Aproveite para questioná-las quanto à origem da água que consumimos. É importante que a garotada perceba que ela vem da natureza.
6ª etapa
Relembre com os alunos os lugares onde podemos encontrar água na natureza e questione-os sobre a sua importância. Explique que todos os seres vivos necessitam de água para manter suas funções vitais. Para verificar a presença de água em um vegetal, faça um pequeno buraco em uma batata cortada ao meio e coloque uma boa quantidade de sal nessa cavidade. Deixe-a repousando enquanto você promove as discussões seguintes. No local em que o sal foi depositado, vai se formar uma poça de água, pois o sal "puxa" (por osmose) o líquido presente no interior do tubérculo. Pergunte se existe água também no corpo humano e verifique se eles sabem como comprovar que sim. Explique: quando transpiramos ou urinamos, perdemos água e é por isso que sentimos sede.
7ª etapa
Verifique o que os alunos sabem sobre como evitar o desperdício de água. Peça que deem sugestões de uso racional (não deixar a água correr enquanto escovam os dentes, evitar banhos longos etc.). Em duplas, peça que produzam filipetas com dicas de preservação que, mais tarde, componham um mural.
8ª etapa
Comece perguntando: "Onde a gente pode encontrar água em estado líquido?". As respostas mais comuns devem ser rios, lagos, mares e oceanos. Em seguida, faça outra pergunta: "Será que existe água nos alimentos?". Divida a turma em grupos e forneça a cada um meia batata. Os alunos devem espalhar uma colher de chá de sal sobre a superfície dela e observar. Alguns minutos depois, ocorrerá um acúmulo de água. Discuta de onde ela vem. Para verificar a presença de água em outros alimentos, como frutas ou pão, peça que coloquem uma amostra em um saco plástico completamente fechado e deixem-no em um local que receba sol por alguns dias.
9ª etapa
Pergunte se existe outra forma de água no planeta além daquela em estado líquido. Apresente algumas imagens de rios, lagos, represas, geleiras, nuvens, chuva caindo etc. Peça que separem as imagens de acordo com o estado físico em que a água se encontra e colem no caderno, escrevendo "sólido", "líquido" ou "gasoso" como legenda.
10ª etapa
Informe que a turma fará um experimento para ver a água mudando de estado físico e comprovar que a temperatura é responsável por essa mudança. Em seguida, peça que alunos coloquem um pouco de água em duas fôrmas plásticas. As duas irão para a geladeira, mas só uma será colocada no congelador. A outra ficará na parte de baixo do refrigerador. A cada hora, as crianças devem observar o estado da água nas duas fôrmas. Cerca de três horas depois, a água colocada no congelador - submetida a uma temperatura muito baixa - terá virado gelo (estado sólido). A fôrma da parte de baixo, por outro lado, ainda estará líquida, pois a temperatura era um pouco mais alta. Finalize a etapa levando o gelo para a sala de aula e deixando que os alunos observem o derretimento à temperatura ambiente. Discuta o que foi observado.
11ª etapa
O tema abordado, agora, será evaporação. Pergunte aos estudantes: "O que ocorre quando enchemos uma panela de água e a esquentamos no fogão?". Se possível, faça uma demonstração usando algum tipo de fogareiro (desde que você seja o único a se aproximar do fogo, por motivos de segurança). Peça que os alunos estabeleçam uma relação entre a evaporação observada no fogareiro e a que ocorre naturalmente, como roupas lavadas que secam no varal, aquários destampados etc.
12ª etapa
Apresente as imagens de seres vivos típicos de diferentes ambientes junto com as figuras de água sendo utilizada (alimentos sendo consumidos, animais matando a sede, plantas crescendo etc.) e questione: como e com que finalidade eles utilizam a água? As crianças devem relacionar as figuras. Abaixo de cada relação, elas vão registrar que uso se faz da água naquele exemplo. Ao final da etapa, espera-se que os alunos tenham percebido que os seres vivos, inclusive o homem, usam a água de diferentes maneiras, mas com a mesma finalidade: sobreviver. Trata-se, portanto, de um recurso essencial à vida.
13ª etapa
Peça que os alunos citem alguns exemplos de usos que o homem costuma fazer da água e registre-os no quadro. Se ninguém citar a geração de energia elétrica, faça você a citação e pergunte: "De onde vem a energia que acende as luzes de casa e da escola?". Diga para anotarem as hipóteses no caderno e, em seguida, exiba o vídeo intitulado Como Funcionam as Usinas Hidrelétricas. Ao final da exibição, solicite que as crianças revejam as hipóteses iniciais.
Produto final
Solicite que os alunos produzam cartazes que chamem a atenção de outras turmas para a questão do uso consciente da água. Selecione os locais para fixação na escola de acordo com o fluxo de pessoas e a presença de água (perto de banheiros e bebedouros, por exemplo).
Avaliação
Verifique se, nos cartazes produzidos pelas crianças, há conexão entre os assuntos e sugestões adequadas para o uso consciente de água. Você pode avaliar os alunos por meio da oralidade e análise dos registros produzidos durante as etapas


Revista nova escola /edição especial-ciências nº36 março de 2011.













Sequência didática ( bilhete).

NÚCLEOS JOAQUIM MOREIRA DO CARMO /BOCAINA
ESCOLA NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
COORDENADORA ANA KIRIA BRITO FERREIRA

SEQUENCIA DIDÁTICO – BILHETE

As cartas e bilhetes são gêneros textuais de uso frequente que geralmente servem para comunicar informações, dar instruções, relembrar atribuições, solicitar algo, relatar fatos pessoais etc. Por cumprirem uma variedade de propósitos, podem, sem dúvida, fazer parte do cotidiano da sala de aula.
A elaboração de um texto vai muito além do seu registro por escrito – esse é um dos princípios que norteiam essa situação didática. Tal fato deve ser levado em conta principalmente no início do processo de alfabetização, quando ainda é muito complicado enfrentar, simultaneamente, todos os desafios que a produção de um texto coloca: a definição do conteúdo, a organização da linguagem, a escolha de quais letras e em que sequência, além, é claro, do próprio ato de grafar, que, para o escritor iniciante, também é complexo e cansativo. Por isso, a situação de produção oral com destino escrito – na qual os alunos ditam o texto para o(a) professor(a) – oferece muitas vantagens quando se trata de enfocar com os alunos as questões relativas à linguagem que se escreve e às outras aprendizagens concernentes à produção de um texto.
No caso da escrita de cartas ou bilhetes, para que ocorra aprendizagem, é necessário garantir que os alunos:
·         Tenham um destinatário real e uma finalidade definida para a escrita da carta/bilhete;
·          Conheçam bem o conteúdo que deverá ser escrito.
É interessante que os alunos, antes de ditarem a carta ou o bilhete para você, tenham tido a oportunidade de ouvir e discutir textos desse gênero. Assim terá um modelo, uma referência que os ajudará na construção do texto.
O que o aluno poderá aprender com esta sequencia:
*Ampliar as habilidades de interpretação textual;         
- Compreender a estrutura do bilhete.
- Leitura.
- Escrita.
1-ATIVIDADE  de leitura
OBJETIVOS
Ler um texto procurando relacionar aquilo que está sendo lido em voz alta com as palavras escritas.
•Conhecer a estrutura texto que faz parte do repertório popular de nossa cultura.
•Escrever um bilhete em um contexto de comunicação real.
PLANEJAMENTO
 A atividade é coletiva e os alunos podem ficar em suas carteiras.
 Lousa e piloto.
Duração: cerca de 30 minutos.
ENCAMINHAMENTO
·         Apresentar o bilhete em um papel metro, lendo para  a turma fazendo questionamentos: que tipo de texto é este? O que é um bilhete? Quem de vocês já escreveu ou recebeu um? Para quem você já escreveu?
·         Então hoje iremos analisar este bilhete que esta no papel metro para aprendermos mais sobre o bilhete. Quem escreveu? Para que ele escreveu? Qual o assunto do bilhete? Como se despediram?
·         Circular no papel metro as repostas dos alunos com cores diferentes-vermelho para quem mandou. Verde para quem recebeu e amarelo o assunto principal do bilhete;
·         Depois da discursão e socialização pensar  para quem no final da sequencia ira escrever o seu bilhete;


2-ATIVIDADE: PRODUÇÃO ORAL COM   DESTINO ESCRITO

OBJETIVOS
·         Diferenciar a linguagem escrita da linguagem falada.
·         Organizar, oralmente, um texto em linguagem escrita.
·         Participar da produção coletiva de um texto de relevância social: um
bilhete com os dados dos colegas.
PLANEJAMENTO
 A atividade é coletiva e os alunos podem ficar em suas carteiras.
 Lousa e piloto.
Duração: cerca de 30 minutos.
Observação: essa atividade os alunos devem responde o bilhete trabalhado na primeira aula.
ENCAMINHAMENTO
Antes de os alunos começarem o ditado para você, explique-lhes a necessidade de escreverem o bilhete –  para quem/.
Pergunte-lhes quais informações precisam constar desse bilhete e anote-as num canto da lousa.
Solicite-lhes que pense qual seria o melhor jeito de começar, e escreva tudo que eles falarem. Por exemplo, alguns podem começar diretamente:
“O nosso horário é...” ou algo parecido. Você deve discutir com eles e sugerir adequações, lembrando para quem e para que é o bilhete e perguntando se não haveria uma forma mais completa de iniciá-lo.
Ao longo da produção, é importante que você releia o que já foi escrito, aponte incoerências e repetições e sempre dê a eles a oportunidade de opinar e sugerir.
É fundamental que você, ao modificar o texto, mostre e explique exatamente o que está fazendo – isso lhes possibilita perceber como a escrita se relaciona com a fala e, por outro lado, como a linguagem escrita é diferente da linguagem falada etc.
Depois de terminado, copie num papel e providencie cópias para que levem o bilhete para casa.
O QUE MAIS FAZER?
É importante que você aproveite todas as situações possíveis para ler as comunicações que chegam à classe. Assim, ao escreverem bilhetes e cartas, eles terão referências importantes de como fazer. Assunto não falta: como cuidar dos livros que são levados para casa, o que não deve faltar na mochila, informações sobre eventos e reuniões da escola, dicas de programas de TV, passeios, entre outros. Quanto mais os alunos puderem participar dessas situações de comunicação, melhor!
Com o tempo, eles mesmos poderão copiar os bilhetes da lousa, ler sozinhos ou ler para os pais de forma cada vez mais autônoma.

3 atividade leitura
Objetivo: conhecer a estrutura de um bilhete
Passos:
·         Organizar a turma em duplas produtivas;
·          Passar a consigna: Josué precisa dar um recado a sua mãe e deixou um  bilhete todo embaralhado .Vamos ver se vocês conseguem ajudar Josué a organizar?
·         Entregar o bilhete em tiras para ser organizado( neste momento o professor deverar circular pelas duplas para orientar e intervir;
·         Socialização da atividade;



4 atividade –leitura
Objetivo: utilizar a estratégia de antecipação e verificação considerando aquilo que já sabem sobre o sistema de escrita, para localizar  itens pedido;
Encaminhamentos:
·         Distribuição do texto individualmente/ou em duplas;
·         Passar a seguinte consigna: vocês irão ler este texto silenciosamente ou em dupla quantas vezes for necessário para compreendê-lo, em seguida responderão as questões, voltando ao texto sempre que for necessário;
·         Socialização da atividade;

5 atividade –escrita /duplas
Objetivo:
·         participar de uma situação de escrita em duplas ,começando a conhecer alguns procedimentos relacionados ao ato de escrever.
·         Desenvolver alguns comportamentos de escritor: planejar o que vai escrever ;
Encaminhamentos:
·         consigna :Hoje vocês ira responder  um bilhete que a chapeuzinho escreveu para o lobo.
·         Montar as duplas produtivas;
·         Entregar o bilhete para que faça a leitura compartilhada do bilhete;
·         Fazer no quadro junto com os alunos o planejamento do texto pensando para quem escrever e o assunto a ser escrito. O planejamento deve estar no quadro para orientar as duplas na escrita.
·         Entregar uma folha para as duplas para que as mesmas produzam o bilhete. (o professor deve circular entre as duplas para fazer as intervenções necessárias;
·         Socialização da escrita.

6  atividade –revisão coletiva
Objetivo:
·         Aprender procedimentos de revisão;
·         Compreender a importância da revisão no aprimoramento da linguagem utilizada, considerando características do que esta sendo escrito e a melhor compreensão de todos que lerão o texto;
Encaminhamentos:
·         Relembrar a escrita do bilhete da aula passada;
   Para que observem os problemas de linguagem, é importante que você passe a limpo o texto, corrigindo os erros de ortografia, pois de outra forma os alunos ficarão com a atenção direcionada para a escrita incorreta das palavras. Esse texto pode ser transcrito num cartaz ou no quadro.
·         Leia o texto e explique aos alunos que deverão sugerir alterações para melhorar a linguagem, para que todos os que lerem possam compreendê-lo e apreciá-lo. Diga também que não há erros de ortografia, garantindo, desta forma, que se fixem somente nas questões discursivas.
             Leia cada parágrafo e deixe que sugiram alterações. Faça aquelas que forem pertinentes (os problemas mais recorrentes são: repetição de elementos de ligação entre as orações, repetição excessiva; omissão de partes que comprometem a compreensão do bilhete; trechos confusos).
·         Se você identificou problemas que os alunos não apontaram, assinale-os e proponha que reflitam sobre eles, buscando formas de resolvê-los.
·         A pontuação, considerada uma aliada na organização da escrita, é um recurso coesivo que torna mais fácil a compreensão do texto para o leitor. É interessante que, nesse momento de revisão, a atenção dos alunos seja direcionada ao uso dos sinais de pontuação como recursos que orientarão os leitores na compreensão do texto. Alguns erros comuns que devem ser apontados:
·         Não usar letras maiúsculas depois de ponto ou no início de uma frase.
·         Omissão do ponto final, interrogação ou exclamação.
·         Faça assim até o final do texto.
7  atividade –escrita de um bilhete para o pai.
Objetivo:
     participar de uma situação de escrita de um bilhete para os pais ,começando a conhecer alguns procedimentos relacionados ao ato de escrever.
     Desenvolver alguns comportamentos de escritor: planejar o que vai escrever ;
Encaminhamentos
     consigna :Hoje vocês irão escreve um bilhete  para os pais de vocês .
     Fazer no quadro junto com os alunos o planejamento do texto pensando para quem escrever e o assunto a ser escrito. O planejamento deve estar no quadro para orientar as duplas na escrita.
     Entregar uma folha para as duplas para que as mesmas produzam o bilhete. (o professor deve circular entre as duplas para fazer as intervenções necessárias;
     Socialização da escrita.
8 atividade-revisar o bilhete.
Obs: usar o mesmo processo da aula de revisão  da atividade-6

     9 ATIVIDADE : PASSAR A LIMPO E ILUSTRAR
Objetivo
•Considerar a importância da apresentação do texto: a diagramação, a limpeza, o traçado e a legibilidade das letras, para favorecer a comunicação com o leitor.
Encaminhamento
             Explique aos alunos que deverão passar a limpo o texto revisado.
             Caminhe pela classe orientando as parcerias (quem passará o texto a limpo, quem acompanhará, indicando possíveis incorreções), esclarecendo dúvidas ou observando descuidos com a qualidade dessa produção, que já é parte do produto final.
             Quando  terminar, oriente-a para reler todo o texto e depois a acompanhe em nova leitura. A seguir, proponha que inicie as ilustrações do bilhete.